A consolidação de crédito é uma estratégia financeira cada vez mais popular entre aqueles que enfrentam dificuldades para gerir as suas dívidas.
Ao agrupar várias dívidas num único pagamento mensal, muitos esperam simplificar as suas finanças e reduzir o stress associado ao pagamento de múltiplos credores.
No entanto, embora esta abordagem possa oferecer vantagens significativas, também apresenta certos perigos que os consumidores precisam considerar cuidadosamente.
Neste artigo, exploramos as vantagens e perigos da consolidação de crédito para o ajudar a tomar uma decisão informada sobre a sua situação financeira.
Vantagens da Consolidação de Crédito
Pagamento Único
Uma das principais vantagens da consolidação de crédito é a simplicidade de ter apenas um pagamento mensal a ser feito.
Isto pode ajudar a evitar esquecimentos ou atrasos nos pagamentos, portanto, facilita a gestão das finanças.
Taxas de Juro Mais Baixas
Entretanto, em muitos casos, a consolidação de crédito pode resultar em taxas de juro mais baixas, especialmente se conseguir garantir um empréstimo de consolidação com uma taxa mais favorável do que as das suas dívidas originais.
O valor fixado há 3 meses, precisamente em janeiro deste ano, é o mais baixo desde 2023 (segundo dados apresentados na notícia publicada na plataforma Eco Sapo).
Isso pode levar a economias significativas ao longo do tempo.
Redução dos Pagamentos Mensais
Ao estender o prazo de pagamento ou negociar melhores condições com um credor, é possível reduzir o valor dos pagamentos mensais.
Isso pode tornar mais fácil o ajuste dos pagamentos ao seu orçamento e libertar mais dinheiro para outras despesas ou economias.
Melhoria do Crédito
Se conseguir gerir a sua dívida de forma eficaz através da consolidação, isso pode ter um impacto positivo na sua pontuação de crédito.
Em suma, manter pagamentos em dia e reduzir a quantidade de dívida pendente pode melhorar a sua credibilidade aos olhos dos credores.
Perigos da Consolidação de Crédito
Aumento do Custo Total
Em primeiro lugar, embora os pagamentos mensais possam ser reduzidos, a consolidação de crédito pode, em alguns casos, aumentar o custo total da dívida.
Isto ocorre especialmente se o novo empréstimo tiver um prazo mais longo ou taxas de juro mais altas do que as dívidas originais.
Risco de Aprofundar a Dívida
Em segundo lugar, consolidar dívidas não aborda a causa subjacente do endividamento excessivo.
Se os hábitos de gastos não forem corrigidos, há o risco de acumular mais dívidas, mesmo após a consolidação.
É crucial adotar hábitos financeiros saudáveis para evitar este cenário.
Possíveis Taxas e Custos Ocultos
Em terceiro lugar, alguns programas de consolidação de crédito podem envolver taxas adicionais ou custos ocultos que podem aumentar o custo total do empréstimo.
É importante ler cuidadosamente todos os termos e condições antes de se comprometer com qualquer programa de consolidação.
Risco de Perder Ativos
Por fim, se a consolidação de crédito envolver a garantia de ativos, como a hipoteca de uma casa, há o risco de perder esses ativos se não conseguir cumprir os pagamentos do empréstimo consolidado.
A DSI Crédito Viseu ajuda com esta questão
Em conclusão, a consolidação de crédito pode ser uma ferramenta útil para simplificar a gestão da dívida e reduzir os custos financeiros, mas também apresenta riscos que os consumidores precisam considerar.
Antes de optar por consolidar as suas dívidas, é essencial avaliar cuidadosamente a sua situação financeira.
Em síntese, pese os prós e os contras e, se necessário, procure orientação financeira profissional para garantir que escolhe a melhor opção para as suas circunstâncias individuais.
Em resumo, caso queira avançar com esta opção, mas ainda tem algumas dúvidas, envie-nos mensagem e converse com um elemento da nossa equipa.
Rodolfo Antunes Unipessoal Lda, Intermediário de Crédito Vinculado, com o registo nº. 0003284, autorizado pelo Banco de Portugal para a prestação de serviços de consultoria e autorizado para a prestação de serviços de intermediação de crédito (Apresentação ou proposta de contratos de crédito a consumidores; Assistência a consumidores, mediante a realização de atos preparatórios ou de outros trabalhos de gestão pré-contratual relativamente a contratos de crédito que não tenham sido por si apresentados ou propostos). Contratos de crédito abrangidos: Crédito à Habitação e Crédito aos Consumidores. Mutuantes ou grupos de mutuantes com quem mantém contrato de vinculação: BANCO BPI S.A., BANCO SANTANDER TOTTA, S.A., CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A., NOVO BANCO, S.A., BANCO CTT, S.A., BANKINTER, SA – SUCURSAL EM PORTUGAL, ABANCA CORPORACIÓN BANCARIA, SA, SUCURSAL EM PORTUGAL, UNICRE – INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A., UNION DE CRÉDITOS INMOBILIÁRIOS, S.A., ESTABLECIMIENTO FINANCIERO DE CRÉDITO (SOCIEDAD UNIPERSONAL) – SUCURSAL EM PORTUGAL, BANCO BIC PORTUGUÊS, SA, BNI – BANCO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAL (EUROPA), S.A., COFIDIS, BANCO PRIMUS, SA, 321CRÉDITO, INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO S.A., MONTEPIO CRÉDITO – INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A, informação verificável em: https://www.bportugal.pt/intermediariocreditofar/rodolfo-antunes-unipessoal-lda